Uso de etanol para gerar energia elétrica reduz emissões poluentes na atmosfera


O uso do etanol na geração de energia elétrica, cujo processo de conversão foi inaugurado pela Petrobras na usina termelétrica de Juiz de Fora vai reduzir as emissões de gases na atmosfera. Essa foi uma das principais conclusões constatada durante o período de teste da unidade, que vem sendo realizado desde a manhã do último dia 31 de dezembro.

Segundo a Petrobras, a queima do etanol para geração de energia elétrica teve início às 10h25 do dia 31 de dezembro e os testes avaliam o desempenho da turbina consumindo etanol, a vida útil dos equipamentos e os níveis de emissões atmosféricas, como o óxido de nitrogênio , bem como a competitividade econômica desse novo combustível frente às demais fontes de geração termelétrica.

Na avaliação da estatal, nos primeiros dias de testes, o resultado tem se mostrado bastante satisfatório. Em 150 horas de geração de energia elétrica com etanol, entre os dias 31 de dezembro e 13 de janeiro, verificou-se redução de 30% na emissão de óxido de nitrogênio, comparando com as emissões do gás natural.

O Centro de Tecnologias do Gás Natural e Energias Renováveis (CTGAS-ER), parceria entre Petrobras e SENAI, montou uma estação de monitoramento na UTE Juiz de Fora para realizar a medição em tempo real das emissões de óxidos de nitrogênios, de óxidos de carbono e de óxidos de enxofre.

Ainda na avaliação da Petrobras, a geração de energia elétrica a partir do etanol abre, além de grandes oportunidades para o país com ganhos econômicos e energéticos, também ambientais.

"Além da segurança energética resultante da diversificação das fontes de geração, há ainda a criação de um novo segmento de mercado para o etanol no Brasil e no exterior, a redução dos níveis de emissões atmosféricas e a possibilidade de negociação de créditos de carbono no mercado internacional, por meio do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), garante a estatal.

"Essa é mais uma iniciativa da Petrobras para diversificar as fontes de suprimento para geração de energia elétrica e estimular a produção de combustíveis renováveis, dando maior flexibilidade ao sistema elétrico brasileiro", sustenta ainda a empresa.

Fonte: Evento Bio Energia / Agência Brasil.

Servidores de órgãos ambientais fazem paralisação hoje

Começa hoje (27) a primeira manifestação dos servidores dos órgãos ambientais federais. Os trabalhadores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Serviço Florestal Brasileiro (SFB), Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Instituto Chico Mendes de Conservação à Biodiversidade (ICMBio) estão em Brasília realizando uma manifestação para tentar sensibilizar os gestores dos órgãos ambientais. A paralisação deve durar 24 horas.

A categoria pretende pressionar o Ministério do Planejamento para que o plano de reestruturação, aprovado pelo ministro do Meio Ambiente Carlos Minc, seja implementado. Está prevista uma série de paralisações e manifestações até que o problema seja resolvido. O plano de reestruturação de carreira foi elaborado em 2009, quando houve a criação de um grupo de trabalho com representantes dos servidores e órgãos ligados a carreira, que elaboraram uma proposta encaminhada ao Ministério do Planejamento no dia 05 de novembro.

Segundo Lindalva Cavalcanti, representante da Associação Nacional dos Servidores do Ibama (Asibama), a carreira de especialista em meio ambiente foi criada no ano de 2002 e até hoje não teve os problemas resolvidos. "Quando a gente compara os salários iniciais da carreira com o de outras, como no Banco Central, na Polícia Federal, setores da agropecuária e outros, a gente vê que estamos tendo uma 'fuga', ou seja, as pessoas que passam em concursos públicos optam por áreas com melhores salários. Isso gera prejuízo significativo para a área ambiental", explica.

Além dos problemas de salários e de seus impactos no quadro de funcionários, os servidores também reclamam da falta de critérios para a ocupação dos cargos comissionados dos órgãos integrantes da carreira, e da inexistência, na Lei, de conceitos básicos que caracterizam uma carreira, o que pode gerar um processo permanente de insatisfação e desmotivação dos servidores.

Estão agendadas novas paralisações e manifestações. No dia do aniversário do Ibama, quando o órgão completa 20 anos, vai haver paralisação de todos os servidores da área ambiental e manifestações nos Estados. Essa paralisação deve durar 72 horas e, no último dia, haverá um encontro nacional para discutir uma greve por tempo indeterminado, a partir do dia 3 de março.

Lindalva afirma também que os servidores receberam um ofício da diretora de relações de trabalho do Ministério do Planejamento, afirmando que receberam o aviso do ministro Minc com a proposta de reestruturação, e tentando realizar uma reunião no próximo dia 2 para discutir a proposta.

IAP entrega licenças ambientais nesta sexta para Foz e região

Na próxima sexta-feira (29), o Instituto Ambiental do Paraná - IAP estará entregando licenças ambientais de vários níveis para empreendedores de Foz do Iguaçu, Medianeira, Itaipulândia, Santa Terezinha, Ramilândia, Matelândia, Missal e Serranópolis do Iguaçu. As licenças foram solicitadas no instituto nos últimos três meses.

Na ocasião estará presente, o Chefe Regional do órgão, Irineu Rodrigues Ribeiro, ambientalistas do IAP e demais autoridades. Os referentes empreendedores também estarão no local para receber as licenças.

De acordo com o Chefe Regional, Irineu Ribeiro, esta será uma oportunidade de investir no futuro do município e da região.

“Os empreendedores estavam aguardando; em virtude das licenças ambientais serem condicionantes para a liberação de recursos por parte das instituições financeiras; com a liberação do órgão, eles podem executar as obras, ou passar por outras fases do processo”, comentou o chefe.

O IAP convida todos para participar da entrega, que acontece na sexta-feira (29), às 14 horas na Associação Comercial de Foz do Iguaçu – ACIFI. “É de extrema importância à conscientização quanto ao meio ambiente, no momento de edificar uma obra, ou cortar algumas árvores, temos que estudar vários fatores que essa mudança trará, e buscar o bem comum de todos”, completa Irineu.



Mais informações:

Instituto Ambiental do Paraná

Lílian Céspedes – Assessoria de Imprensa

9923 9016

Irineu Rodrigues Ribeiro

Chefe Regional – 9112 5954

IAP Aprova desafetação em campo na Vila A

Atendendo ao pedido dos moradores da Vila A, o Chefe Regional do Instituto Ambiental do Paraná aprovou a desafetação da área de lazer localizada na região

Moradores da região da vila A se reuniram no fim de 2009 em prol de um bem comum, pensando em aperfeiçoar um terreno público que hoje é utilizado como campo de futebol na Avenida Silvio Américo Sasdelli.

O intuito até então, era conquistar a desafetação do local, a fim de construir banheiros, camarins para jogos e demais necessidades dos usuários. Entretanto; depois que o local é aprovado acontece à votação na câmara de vereadores de Foz do Iguaçu, para discutir se o terreno será vendido; se tornando um terreno particular ou continuará no domínio público, para a edificação das necessidades apontadas por moradores.

Analisando o pedido; o Chefe Regional, Irineu Ribeiro, apresentou o parecer favorável para a desafetação. “O posicionamento é pelo procedimento administrativo de desafetação da área verde localizada na Avenida, conforme citado a cima, liberando as possíveis construções”, apontou Irineu Ribeiro.

Irineu Ribeiro também deixa claro o posicionamento quanto à venda do local. “Este local servirá de extensão das casas de moradores. Que em virtude da aceitação ganharão uma área de lazer ampla, onde poderá ser feito possíveis edificações, até mesmo bibliotecas estaduais, entre as demais necessidades”, afirma Irineu.

Objetivo

O principal objetivo do parecer favorável acontece em virtude da solicitação dos moradores, o pedido da edificação de um banheiro e o indeferimento sob alegação por tratar-se de área verde.

De acordo com o chefe regional Irineu Ribeiro o local abriga atualmente somente um campo de futebol com alambrado, totalizando assim três lotes com superfície de 27. 967, 63 m².

Um dos pontos adeptos que fizeram com que o parecer fosse favorável é a existência de cedro, guassatonga, perobas, entre outras espécies não afetadas com as possíveis construções.

Transportar madeira sem documento pode deixar de ser crime

A Câmara analisa o Projeto de Lei 6420/09, do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), que descriminaliza o transporte de produtos de origem vegetal (como madeira, lenha e carvão) sem a documentação exigida por lei.

Atualmente, essa conduta está sujeita à pena de detenção de seis meses a um ano e multa. Conforme o projeto, a punição ficaria restrita à multa. O texto altera a Lei de Crimes Ambientais (9.605/98).

Para o autor, é inaceitável estabelecer sanções na esfera penal para uma irregularidade essencialmente administrativa. "Não se pode esquecer que, mesmo que o transportador esteja sem a guia de transporte, a origem dos produtos por ele transportados pode ser inteiramente legal", disse.

Tramitação

O projeto será analisado pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, seguirá para o Plenário.

Fonte: Agência Câmara

Porcelana que iria para o lixo vira argamassa para construção civil

O Brasil produz 30 mil toneladas anuais de isoladores elétricos de porcelana de alta e baixa tensão para distribuição de energia - equipamento utilizado como isolante de eletricidade em postes de iluminação, usinas hidrelétricas e, até mesmo em residências.

Deste montante, 75% são destinados às substituições das peças que perdem a sua função isolante. Isto significa que 22.500 toneladas de isolantes velhos são descartadas todos os anos.

Reciclagem do metal e da porcelana

Não há problemas com o corpo metálico do isolador, que é reaproveitado e reciclado. Mas a parte de porcelana é descartada de forma absolutamente inadequada - em terrenos baldios e beiras de estrada, por exemplo.

Essa situação levou o engenheiro Marco Antonio Campos a realizar ensaios que permitiram adicionar o resíduo da porcelana que seria descartado na natureza em misturas que resultaram em novos tipos de concreto e argamassa.

Os experimentos deram certo. Campos obteve um material vantajoso do ponto de vista de resistência e economia. O trabalho foi feito na Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Unicamp, orientado pela professora Ana Elisabete P. G. A. Jacintho.

Areia e brita recicladas

O processo de transformação é relativamente simples do ponto de vista metodológico. A moagem do resíduo da porcelana foi feita de forma a gerar tanto a areia grossa - ou agregado miúdo na linguagem técnica - e brita 1 ou agregado graúdo.

Tanto a areia quanto a brita permitiram resultados com granulometria similar à utilizada tradicionalmente na construção civil. Por sinal, a areia feita de resíduo de porcelana foi o material que obteve melhor desempenho nos ensaios em laboratório.

Já os testes de substituição foram etapas complexas, pois demandaram muitos dias de experimentos para estabelecer comparativos. O engenheiro testou a areia e a brita com substituições nas classes de 25%, 50%, 75% e 100% e fez os ensaios após três, sete e 28 dias. "Estas comparações entre os dias e porcentagens de material eram necessárias para conhecer o desempenho do material em várias formulações diferentes", esclarece Campos.

Testes de resistência e compressão

O ensaio de resistência mecânica de compressão simples compreende a medição da capacidade que o material tem de suportar a pressão.

Já o teste de absorção da água visa medir o quanto de água o concreto ou argamassa absorve, pois quanto menor a capacidade de água, menor o consumo de cimento na mistura.

"Os resultados foram similares às misturas feitas com materiais tradicionais e, em alguns casos, foram até superiores. A única questão foi o endurecimento do concreto ocorrer de forma mais rápida. Mas, isso foi perfeitamente contornado com o acréscimo de aditivos", explica.

Menos cimento no concreto

Uma das vantagens econômicas também tem a ver com os testes de absorção da água. Os resultados apontaram que o material não absorve a água, o que significa a diminuição do consumo de cimento para produção do concreto. Ou seja, possibilita uma economia substancial de material para a composição.

Segundo Campos, as análises demonstraram que a proposta é perfeitamente viável. Ele lembra que a porcelana branca - matéria-prima dos isoladores - são altamente resistentes devido às temperaturas elevadas a que é submetida - em geral, até dois mil graus.


Fonte: Jornal da Unicamp

Brasil vai construir hidrelétricas em plataforma para diminuir desmatamento, diz Lula

São Paulo, SP - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem (20) que o Brasil vai passar a construir "hidrelétricas-plataforma", para diminuir o desmatamento provocado pela instalação de hidrelétricas. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.

Segundo Lula, o projeto é inspirado nas plataformas de petróleo em alto-mar. "Logo, logo vamos apresentar uma novidade para o Brasil, que é uma coisa chamada hidrelétrica-plataforma. A gente vai desmatar apenas para fazer a hidrelétrica. Depois vai reflorestar tudo outra vez. Os trabalhadores vão de helicóptero, que nem uma plataforma. Para que não tenha ninguém xeretando lá perto, nem gente querendo construir casa lá, ocupação", disse Lula.

O presidente defende a proposta como uma forma de combater o aquecimento, e disse que o País explora apenas 30% do seu potencial hidrelétrico. A dificuldade em se criar mais hidrelétricas é que todo esse potencial encontra-se na região amazônica, e as construção geram desmatamento e impactos socioambientais.

O anúncio foi feito durante a inauguração da conversão da usina termoelétrica em Juiz de Fora para operar com etanol, a primeira no mundo desse tipo.

Fonte: Amazonia.org.br.

Chefe Regional do IAP rejeita novo local para edificação da nova ponte


Chefe Regional do IAP rejeita novo local para edificação da nova ponte
Apontado na 4º Conferência das Cidades, realizada no fim de 2009 representantes e grupos econômicos do município apontam novo local para a edificação da 2º ponte, no qual foi aceito por unanimidade


Foi discutida no mês de dezembro em conferência realizada em Foz do Iguaçu, a apresentação do local para construção da ponte que ligará o Brasil ao Paraguai. Estavam presentes na reunião o secretário de meio ambiente Edson Mezomo, secretário de Turismo Felipe Gonzalez, secretário de planejamento, Wádis Benvenutt entre outros representantes da cidade fronteiriça.


Chefe regional do IAP rebate: "O impacto será maior no Porto Belo, pela existência do aterro sanitário"


Segundo a matéria publicada em diversos veículos de comunicação de Foz, na reunião, foi apontada a região norte do município (Porto Belo), considerada a melhor opção para a edificação; em defesa ao novo local foi criado um documento redigido pelo grupo na conferência, com o tema “A Aplicação do Estatuto da Cidade e dos Planos Diretores e a Efetivação da Função Social da Propriedade do Solo Urbano”.

Posição - A discussão levou ao Chefe Regional do Instituto Ambiental do Paraná – IAP Irineu Rodrigues Ribeiro, a se posicionar quanto à possível mudança; que de acordo com o mesmo, o local poderá sofrer grandes impactos ambientais e ainda ser prejudicial à região, que conta com um aterro sanitário.

O chefe regional apresenta em defesa do antigo local, (região do Porto Meira), já aprovado pelo DNIT — Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes, a Resolução Conjunta Nº 01/2006 – SEMA/IAP/SUDERHSA, no artigo 3.1, onde mostra que é incompatível a localização de uma edificação em menos que 1.500 metros de distância de núcleos populacionais, a partir do perímetro da área do aterro sanitário.

Ambiente - “O impacto ambiental será muito maior no Porto Belo, pela existência do aterro sanitário e do canal da piracema e ainda os condicionantes no acordo bilateral entre dois países, com o proibimento de qualquer edificação nas proximidades da Usina”, afirma Irineu Ribeiro.

Além de abrigar o aterro, a região norte também possui o canal da piracema; onde é realizado o processo migratório de peixes durante todo o ano.

O canal da piracema conta com 10 km de extensão que liga o Rio Paraná nas proximidades da usina hidrelétrica. Este canal usa um trecho do leito do Rio Bela Vista para vencer o desnível médio de 120 metros existente entre o Rio Paraná e a superfície do reservatório.

Argumentando o local escolhido em primeira estância, o Chefe Irineu Ribeiro defende o Porto Meira. “Com a construção da ponte o local ganhará maior inclusão social e desenvolvimento de toda a região; do ponto de vista técnico, não haverá possibilidade alguma de transferência locacional da edificação da 2º ponte”, finaliza o Chefe Regional.

Fonte: por: Click Foz do Iguaçu c/ Assessoria IAP

Mariposa que imita beija-flor




O fundador do Instituto Rã-Bugio, Germano Woehl Jr, fotografou uma curiosa mariposa atuando com um beija-flor nas matas da reserva particular das Araucárias Gigantes. Ele publicou em seu blog, Defensor da Natureza , o relato reproduzido abaixo.

"Uma das riquezas da biodiversidade da RPPN das Araucárias Gigantes, em Itaiópolis (SC): Mariposa que imita um beija-flor para enganar os passarinhos, seus predadores. Ela bate as asas em alta frequência, como fazem os beija-flores (a imagem foi "congelada" pela alta velocidade do obturador da câmera fotográfica). Click sobre a imagem para ampliar.

Quando visitamos nossas áreas preservadas em Itaiópolis (SC) somos surpreendidos a todo o instante pela riqueza da biodiversidade.

Estávamos fotografando os beija-flores nas bordas da RPPN das Araucárias Gigantes (nossa última aquisição) e apareceu esta criatura da foto: uma mariposa que imita perfeitamente um beija-flor!

É uma estratégia para confundir os predadores, as aves principalmente. Observe que tem até uma cauda para se parecer mais ainda com um beija-flor. As fotos foram tiradas com uma câmera em alta velocidade (para "congelar" o movimento), mas ela vibra as asas com a mesma frequência do beija-flor.

Até o presente, 14/01/2010, já foi registrada a ocorrência de 208 espécies de aves nas RPPN Corredeiras do rio Itajaí e RPPN das Araucárias Gigantes, nas cabeceiras do rio Itajaí, em Itaiópolis (SC).

Ruralistas querem desmontar Código Florestal até junho

A bancada ruralista segue tramitando as alterações no Código Florestal que podem por fim a diversas proteções ambientais hoje vigentes na lei brasileira.

As flexibilizações exigidas pelos representantes do agronegócio estão sendo analisadas numa comissão especial, que deverá terminar seu trabalho no mês que vem.

Até junho, prevê-se que as mudanças vão à votação. Basicamente, os ruralistas querem aumentar as permissões de uso da terra para agropecuária, alegando que não há mais para onde expandir sua atividade.

Uma das propostas é reduzir as reservas legais, que hoje são de 80% por imóvel rural na Amazônia, 35% por imóvel no Cerrado e 20% no restante do país.

Outra proposta é a revisão das Áreas de Preservação Permanente, como beiras de rio e topos de morro.

Medidas como esta geram muitos problemas ambientais. Por isso a luta dos ruralistas contra as leis ambientais nacionais têm forte combate de grande parte da sociedade organizada.

Fonte: Agência Pulsar

Unila terá aulas em agosto


A As primeiras turmas da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) terão início a partir de agosto. A confirmação foi feita dia 17 de dezembro pelo presidente da Comissão de Implantação da Unila, Hélgio Trindade, no dia seguinte à aprovação unânime no Senado para a criação da universidade. Já aprovado pela Câmara Federal, o Projeto de Lei 2.878/08 será encaminhado para a sanção do presidente Lula, que deve se pronunciar em até 15 dias.
Com a instalação da primeira instituição transnacional de ensino da América Latina, Foz do Iguaçu será a primeira cidade do interior do estado a abrigar uma universidade federal. Bilíngue, a Unila inicialmente abrirá 500 vagas para brasileiros e outras 500 para os países vizinhos, chegando a 10 mil até 2015. O quadro docente também será dividido entre brasileiros e estrangeiros. E, até que o prédio próprio seja concluído, as aulas serão ministradas no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), no interior da usina.
Com a oficialização, caberá ao ministro da Educação nomear o reitor pró-tempore e autorizar a abertura dos processos para a contratação dos professores e seleção dos alunos, ambos ainda a cargo da Universidade Federal do Paraná (UFPR), tutora da Unila. Nesse mesmo ritmo, o edital para a construção do câmpus definitivo – com salas, bibliotecas, laboratórios e coordenações – deverá ser lançado este mês. O projeto arquitetônico é assinado por Oscar Niemeyer.
A lista de cursos propostos inclui Sociedade, Estado e política na América Latina; Relações Internacionais e Integração Regional; História e Direitos Humanos na América Latina; Comunicação, Poder e Mídias Digitais; Letras e Línguas Estrangeiras; Ecologia e Biodiversidade; Ciências da Natureza; Interculturalidade e Integração; Esporte, Meio Ambiente e Políticas Sociais.
A experiência inédita se propõe a ser um novo modelo de universidade, a exemplo do que foram no século passado a USP, a Unicamp e a UnB, diz o presidente da comissão. “Esta universidade será um instrumento de grande contribuição para a proposta de integração latino-americana. A comunidade acadêmica verá e participará de tamanha transformação”, reforçou Trindade. A criação da Unila foi oficialmente anunciada no dia 12 de dezembro de 2007.

Fonte : Creajr-PR

Já estão em fabricação os carros movidos simplesmente por ar comprimido


A partir da próxima primavera europeia, os pequenos carros da empresa francesa MDI serão produzidos também na Suíça.

O chamado AirPod funciona a ar comprimido, não polui, é barato e tem a ambição de mudar a maneira de conceber o automóvel.

Depois do Salão do Automóvel de Genebra, em março, o AirPod esteve na Escola Politécnica de Lausanne (EPFL) em novembro, quando foi assinado um acordo de parceria de pesquisa, visando melhorar os sistemas de abastecimento dos tanques de ar.


O carro parece um ovo colorido, com janelas redondas, mas não é a forma que torna o veículo de três lugares revolucionário e sim seu modo de propulsão, unicamente a ar comprimido e sem nenhuma emissão de poluentes. A ideia não caiu do céu pois a tecnologia existe há dois séculos.

Guy Nègre, fundador da MDI, passou quase meio século construindo motores para a Fórmula 1, para a aviação e para a célebre Renault 8 Gordini.

Os modelos:

AIRPod. Ar comprimido unicamente. Uma espécie de ovo com janelas redondas, de três lugares, 220 kg, autonomia de 200 km, velocidade máxima 70 km/h, preço de aproximadamente 9 mil francos suíços, cerca de 15 mil reais.

OneFlowAIR. Bienergia, ar comprimido e carburante. Várias versões, de três a cinco lugares, 320 kg, autonomia de 800 km, velocidade máxima de 130 km/h, preço de aproximadamente 12 mil francos suíços, cerca de 20 mil reais.

Potencial mundial
No final dos anos de 1990, ele começou a se interessar pelo motor a ar, que propôs aos grandes construtores em 2003 e 2004, especialmente aos franceses.

Ninguém quis, mas os indianos levam a ideia a sério. Durante mais de dois anos, os engenheiros do grupo Tata vieram ao ateliê de Guy Nègre em Nice, sul da França, para avaliar, testar e observar a tecnologia e seu potencial de desenvolvimento.

Em 2007, o grupo sediado em Mumbai (líder do mercado indiano, mas também um dos maiores fabricantes mundiais de caminhões e ônibus), comprou uma licença dos motores da MDI para fabricá-los na Índia. Valor do contrato: 10 milhões de euros.

Depois disso, cerca de 50 outras licenças foram vendidas pela MDI. Um delas foi comprada pelo advogado suíço Henri-Philippe Sambuc, fundador da Catecar, que vai fabricar os veículos a ar comprimido na Suíça.

“Artesanato industrial”
“Não é somente a técnica que é revolucionária nesse carro. O plano de negócios também”, explica Sambuc. “A filosofia é produzir o que é vendido, perto do consumidor. Nada de estoque, nada de concessionárias e sem logística. É uma espécie de artesanato industrial.”

Portanto, não haverá uma grande fábrica MDI e sim um grande número de pequenas montadoras espalhadas pelo mundo, que fabricarão 80% do veículo (o restante das peças será produzido em outras fábricas), atendendo as encomendas. Os carros serão vendidos nas fábricas, economizando custos e a poluição ligada ao transporte.

Como anuncia o site do construtor francês, todos podem ser concessionário/fabricante/associado e abrir uma fábrica MDI. Para isso, uma fábrica exigirá – para a mesma produção – apenas um quarto de uma fábrica de carros clássica, um quinto do investimento, mas 30% a mais de empregados.

Abastecer a ar
Mas como abastecer com ar comprimido? A MDI fornecerá com o carro um minicompressor que permitirá encher o tanque durante a noite. Mas isso não basta.

Serão necessários pontos de abastecimento. Na Suíça, a Catecar propõe firmar um contrato com 200 oficinas como primeira rede de abastecimento. Cada oficina investirá 30 mil francos (cerca de 50 mil reais) em um grande compressor, o que permitirá abastecer em três minutos por 6 a 8 francos (algo como 10 a 13 reais).

Para Henri-Philippe Sambuc, encontrar 200 oficinas será “muito fácil”, é só se concentrar nas oficinas independentes.

Um pouquinho de gasolina
Para quem não quiser reabastecer a cada 150 a 200 km (autonomia prevista com um tanque de ar comprimido), a MDI já desenvolve um carro um pouco maior, que, utilizando um pouco de gasolina (2 litros por 100 km), pode comprimir o ar ambiente ao mesmo tempo em que roda.

Mas não se trata de um motor a pistão e sim de uma simples câmara de combustão que aquece o ar usando gasolina, gás ou qualquer outro combustível que queima quase integralmente, enquanto um motor a explosão queima apenas um quinto.

O sistema quase não produz óxido de azoto nem fumaça, apenas um pouco de CO2, e promete uma autonomia de 800 km.

Boillat, o renascimento
No caso da Suíça, é uma boa notícia para a fábrica abandonada do grupo Swissmetal, no cantão de Berna, onde ocorreu em 2006, uma das greves mais longas dos últimos anos no país.

É ali que a Catecar vai instalar a linha de montagem do AirPod, na primavera europeia de 2010. “Ainda faltam 15 milhões de francos (25 milhões de reais) e tento convencer alguns investidores”, diz Henri-Philippe Sambuc, confiante que vai encontrá-los.

Quando a fábrica funcionar a pleno vapor, deverá empregar 120 pessoas e produzir – essencialmente com a ajuda de robôs – três a quatro veículos por hora (contra um por minuto em uma montadora clássica).

Na Catecar, reina otimismo. O mercado potencial é enorme: esses pequenos carros, para o uso essencialmente urbano, deverão ter grande demanda, sobretudo devido o preço: 9 mil francos, cerca de 15 mil reais.

A demanda não deverá ser apenas de particulares. “Pense que 2.500 empresas na Suíça têm um abono do sistema de locação Mobility”, lembra Sambuc. Ele acredita que as prefeituras e outros órgãos públicos podem se interessar pelos novos veículos.

A primeira fábrica da MDI na França já recebeu 40 mil encomendas, antes de começar a funcionar. “Eles não conseguirão atender a demanda, nós é que vamos produzir”, afirma o dono da Catecar.

O que é uma DLAE ?

DECLARAÇÃO DE DISPENSA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL ESTADUAL – DLAE -

Esta declaração deverá ser concedida para os empreendimentos cujo licenciamento ambiental não compete ao órgão ambiental estadual, conforme os critérios estabelecidos em resoluções específicas. A Declaração de Dispensa é válida por 6 (seis) anos, renovável. A aplicação desta modalidade dependerá da regulamentação de acordo com as Resoluções específicas para os diversos tipos de empreendimentos;=.

CHECKLIST

DECLARAÇÃO DE DISPENSA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL ESTADUAL (DLAE):

a. Cadastro de Usuário Ambiental – caso o requerente ainda não seja cadastrado no IAP apresentar fotocópia da Carteira de Identidade (RG) e do Cadastro de Pessoa Física (CPF), se pessoa física; ou Contrato Social ou Ato Constitutivo, se pessoa jurídica e demais documentos exigidos para o cadastro;

b. Requerimento de Licenciamento Ambiental – RLA devidamente preenchido;

c. Cadastro do empreendimento - modelo conforme atividade a ser requerida;

O que é AA ?

AUTORIZAÇÃO AMBIENTAL – AA

Aprova a localização e autoriza a instalação, operação e/ou implementação de atividade que possa acarretar alterações ao meio ambiente, por curto e certo espaço de tempo, de caráter temporário ou a execução de obras que não caracterizem instalações permanentes, de acordo com as especificações constantes dos requerimentos, cadastros, planos, programas e/ou projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambientais e demais condicionantes determinadas pelo IAP.

A validade da Autorização Ambiental é de 1 (um) ano.

CHECKLIST

CHECKLIST PARA AA


a. Cadastro de Usuário Ambiental – caso o requerente ainda não seja cadastrado no IAP apresentar fotocópia da Carteira de Identidade (RG) e do Cadastro de Pessoa Física (CPF), se pessoa física; ou Contrato Social ou Ato Constitutivo, se pessoa jurídica e demais documentos exigidos para o cadastro;

b. Requerimento de Licenciamento Ambiental – RLA devidamente preenchido;

c. Cadastro do empreendimento - modelo conforme atividade a ser requerida;

d. Certidão do município quanto ao uso e ocupação do solo (anexo I da Resolução CEMA 065/2008), declarando expressamente que o local e o tipo de empreendimento ou atividades está em conformidade com a legislação municipal aplicável ao uso e ocupação do solo;

e. Transcrição ou matricula do cartório de registro de imóveis atualizada, no máximo 90 dias; ou prova de justa posse, com anuência dos confrontantes, no caso do requerente não possuir documentação legal do imóvel;

f. No caso de imóvel rural. Mapa de uso atual do solo georeferenciado, assinalando os remanescentes florestais, áreas de preservação permanente, reserva legal, reflorestamentos, hidrografia, estradas, e o local objeto da solicitação (também georeferenciado) devidamente identificado no mapa para a composição do SISLEG. Pequeno Produtor Rural apresentar o croqui;

g. Anotação de Responsabilidade Técnica – ART de profissional habilitado, pela elaboração do mapa de uso atual do solo georeferenciado, quando for o caso e /ou da elaboração e execução do projeto técnico;

h. Comprovante de pagamento da taxa ambiental, de acordo com as tabelas e normas estabelecidas;

i. Poderá o órgão ambiental competente solicitar complementação de documentos, após análise do conjunto do processo apresentado, conforme estabelecido em normativas específicas.

O que é uma LAS ?

LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA – LAS

Aprova a localização e a concepção do empreendimento, atividade ou obra de pequeno porte e/ou que possua baixo potencial poluidor/degradador. Atesta a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos. Aprovam os planos, programas e/ou projetos, define as medidas de controle ambiental e demais condicionantes determinadas pelo IAP. Autoriza sua instalação e operação com validade de 6 (seis) anos, renovável. A aplicação desta modalidade dependerá da regulamentação de acordo com as Resoluções específicas para os diversos tipos de empreendimentos.

CHECKLIST

a. Cadastro de Usuário Ambiental – caso o requerente ainda não seja cadastrado no IAP apresentar fotocópia da Carteira de Identidade (RG) e do Cadastro de Pessoa Física (CPF), se pessoa física; ou Contrato Social ou Ato Constitutivo, se pessoa jurídica e demais documentos exigidos para o cadastro;

b. Requerimento de Licenciamento Ambiental – RLA devidamente preenchido;

c. Cadastro do empreendimento - modelo conforme atividade a ser requerida;

d. Outorga ou Requerimento de Dispensa de Outorga de Água – RDO, conforme Resolução 039/2004 da SEMA, quando for o caso, a ser obtida junto à SUDERHSA;

e. Certidão do município quanto ao uso e ocupação do solo (anexo I da Resolução CEMA 065/2008), declarando expressamente que o local e o tipo de empreendimento ou atividades está em conformidade com a legislação municipal aplicável ao uso e ocupação do solo;

f. Transcrição ou matricula do cartório de registro de imóveis atualizada, no máximo 90 dias; ou prova de justa posse, com anuência dos confrontantes, no caso do requerente não possuir documentação legal do imóvel;

g. Projeto detalhado do empreendimento com os devidos dimensionamentos e tratamentos ambientais a serem implementados visando resguardar a qualidade das águas e os aspectos ambientais da propriedade;

h. No caso de imóvel rural. Mapa de uso atual do solo georeferenciado, assinalando os remanescentes florestais, áreas de preservação permanente, reserva legal, reflorestamentos, hidrografia, estradas, e o local objeto da solicitação (também georeferenciado) devidamente identificado no mapa para a composição do SISLEG;

i. Anotação de Responsabilidade Técnica – ART de profissional habilitado, pela elaboração do mapa de uso atual do solo georeferenciado, quando for o caso e /ou da elaboração e execução do projeto técnico;

j. Comprovante de pagamento da taxa ambiental, de acordo com as tabelas e normas estabelecidas;

k. Apresentação de cópia original da súmula de publicação no Diário Oficial e Jornal Local do pedido da LAS, conforme modelo aprovado pelo CONAMA 06/86;

l. Apresentação de cópia original da súmula de publicação no Diário Oficial e Jornal Local do recebimento da LAS, conforme modelo aprovado pelo CONAMA 06/86, num prazo de 30 (trinta) dias junto ao IAP, após o recebimento da Licença Ambiental Simplificada;

m. Poderá o órgão ambiental competente solicitar complementação de documentos, após análise do conjunto do processo apresentado, conforme estabelecido em normativas específicas;

O que é uma LO ?

LICENÇA DE OPERAÇÃO – LO

Autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambientais e condicionantes determinados para a operação. A validade da Licença de Operação é de 2 (dois) a 6 (seis) anos variando em função do tipo de empreendimento.


Checklist

a. Requerimento de Licenciamento Ambiental – RLA devidamente preenchido;

b. Apresentação da Carteira de Identidade (RG) e do Cadastro de Pessoa Física (CPF), se pessoa física; ou Contrato Social ou Ato Constitutivo, se pessoa jurídica, se houver alteração no período;

c. Comprovante de pagamento da taxa ambiental, de acordo com as tabelas e normas estabelecidas;

d. Apresentação de cópia original da súmula de publicação no Diário Oficial e Jornal Local do recebimento da LI, conforme modelo aprovado pelo CONAMA 06/86;

e. Apresentação de cópia original da súmula de publicação no Diário Oficial e Jornal Local da solicitação da LO, conforme modelo aprovado pelo CONAMA 06/86;

f. Apresentação de cópia original da súmula de publicação no Diário Oficial e Jornal Local do recebimento da LO, conforme modelo aprovado pelo CONAMA 06/86, num prazo de 30 (trinta) dias, junto ao IAP, após o recebimento da Licença de Operação;

g. Poderá o órgão ambiental competente solicitar complementação de documentos, após análise do conjunto do processo apresentado, conforme estabelecido em normativas específicas.

h. Cadastro de Usuário Ambiental – caso o requerente ainda não seja cadastrado no IAP apresentar fotocópia da Carteira de Identidade (RG) e do Cadastro de Pessoa Física (CPF), se pessoa física; ou Contrato Social ou Ato Constitutivo, se pessoa jurídica e demais documentos exigidos para o cadastro;

O que é uma LI ?

LICENÇA DE INSTALAÇÃO – LI

Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambientais e demais condicionantes, da qual constituem motivos determinantes. Prazo de validade da Licença de Instalação é de 2 (dois) anos, renovável.


CHECKLIST

a. Requerimento de Licenciamento Ambiental – RLA devidamente preenchido;

b. Apresentação da Carteira de Identidade (RG) e do Cadastro de Pessoa Física (CPF), se pessoa física; ou Contrato Social ou Ato Constitutivo, se pessoa jurídica, se houver alteração no período;

c. Transcrição ou matricula do cartório de registro de imóveis atualizada, no máximo 90 dias; ou prova de justa posse, com anuência dos confrontantes, no caso do requerente não possuir documentação legal do imóvel;

d. Projeto detalhado do empreendimento com os devidos dimensionamentos e tratamentos ambientais a serem implementados, na forma que forem exigidos na LP, quando for o caso;

e. Outorga ou Requerimento de Dispensa de Outorga de Água – RDO, conforme Resolução 039/2004 da SEMA, quando for o caso, a ser obtida junto à SUDERHSA;

f. Comprovante de pagamento da taxa ambiental, de acordo com as tabelas e normas estabelecidas;

g. No caso de imóvel rural. Mapa de uso atual do solo georeferenciado, assinalando os remanescentes florestais, áreas de preservação permanente, reserva legal, reflorestamentos, hidrografia, estradas, e o local objeto da solicitação (também georeferenciado) devidamente identificado no mapa para a composição do SISLEG;

h. Anotação de Responsabilidade Técnica – ART de profissional habilitado, pela elaboração do mapa de uso atual do solo georeferenciado, quando for o caso e /ou da elaboração e execução do projeto técnico;

i. Apresentação de cópia original da súmula de publicação no Diário Oficial e Jornal Local do recebimento da LP, conforme modelo aprovado pelo CONAMA 06/86;

j. Apresentação de cópia original da súmula de publicação no Diário Oficial e Jornal Local da solicitação da LI, conforme modelo aprovado pelo CONAMA 06/86;

k. Poderá o órgão ambiental competente solicitar complementação de documentos, após análise do conjunto do processo apresentado, conforme estabelecido em normativas específicas.

L. Cadastro de Usuário Ambiental – caso o requerente ainda não seja cadastrado no IAP apresentar fotocópia da Carteira de Identidade (RG) e do Cadastro de Pessoa Física (CPF), se pessoa física; ou Contrato Social ou Ato Constitutivo, se pessoa jurídica e demais documentos exigidos para o cadastro;

Brasil vai sediar conferência ambiental 20 anos depois da Eco-92 -

O Brasil vai sediar em 2012 a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, já batizada de Rio+20, em referência a Eco-92, realizada no Rio de Janeiro, cidade que deve receber novamente o evento.

A conferência foi aprovada em dezembro pela Assembléia Geral das Nações Unidas. O encontro havia sido proposto em 2007 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ideia é avaliar e renovar os compromissos com o desenvolvimento sustentável assumidos pelos líderes mundiais na Eco-92. A Rio+20 tembém discutirá a contribuição da economia verde para o desenvolvimento sustentável e a eliminação da pobreza.

Outra tema na pauta da conferência será o debate sobre a estrutura de governança internacional na área do desenvolvimento sustentável. O modelo de consenso, que só permite decisões com a aprovação de todos os países, foi colocado em xeque na 15ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, em Copenhague, que terminou sem acordo por divergências entre os países ricos e em desenvolvimento sobre as ações necessárias para enfrentar o aquecimento global.

Fonte: http://www.agenciabrasil.gov.br/