Governo deve incentivar uso de energias renováveis, defende especialista


O governo português deve aumentar os incentivos aos consumidores que aproveitarem os recursos existentes para produzir energias renováveis. A opinião é do diretor do Centro de Pesquisa em Engenharia Biológica da Universidade do Minho, Manuel Mota.


“É necessário fazer mais para incentivar os consumidores a utilizar, em nível doméstico, a energia fotovoltaica, através de conversores, para produzir água quente”, afirmou Mota à Agência Lusa.

Segundo ele, esses incentivos permitem generalizar o uso de conversores solares térmicos e a energia geotérmica existente no subsolo. Ao lembrar a promessa feita pelo ministro português, José Sócrates, durante a 15ª Conferência das Partes das Nações sobre o Clima (COP-15), de reduzir em 30% as emissões de gases-estufa do país até 2020, levando-se em conta os níveis de 1990, Mota observou que a geotermia doméstica ainda está pouco desenvolvida em Portugal, e precisa de medidas estatais de estímulo.

“Este método reside no aproveitamento da temperatura estável do subsolo para fazer um pré-condicionamento do ar nos edifícios”, explicou o especialista. A ideia consiste na colocação de uma tubulação no subsolo, na qual o ar é aspirado para os prédios, aquecendo-os, já que no inverno, a três metros de profundidade, a pressão atmosférica chega a 16 graus Celsius.

Manuel Mota ressaltou que o aproveitamento da estabilidade térmica do subsolo, muito usada nos países nórdicos, na Suíça e na Alemanha, pode e deve ser usada em especial nos grandes prédios de habitação ou nos centros comerciais.

Atualmente, 43% do consumo energético em Portugal é proveniente de energias renováveis. Na Europa, o país só está atrás da Suécia e da Áustria. No Brasil, líder nesse quesito na América Latina, a demanda chega a 47%, principalmente devido aos investimentos em hidrelétricas.

Fonte: EcoDesenvolvimento.

Águas servidas são fonte importante de energia e matérias-primas

Águas servidas não são um lixo imprestável, mas uma fonte de matérias-primas valiosas e de energia, capaz de beneficiar sobretudo os países mais pobres.

Esta é a opinião do Dr. Jules van Lier, da universidade holandesa de Delft. "Lembre-se que 2,6 bilhões de pessoas no mundo não possuem saneamento básico, o que resulta em 200 mortes por hora, com a maioria delas ocorrendo em crianças de até cinco anos de idade," diz o pesquisador.

Recurso valioso

As águas servidas são normalmente vistas como algo desagradável e perigoso, cujo único destino possível é um tubo para que as leve para bem longe.

Entretanto, ao longo das últimas décadas, as tecnologias de tratamento vêm-se tornando cada vez mais eficazes na remoção dos componentes que podem causar danos à saúde.

"Com um exame mais aprofundado, é fácil ver que as águas servidas são na verdade uma corrente rica de matérias-primas valiosas derivadas das atividades econômicas ou domésticas," defende o pesquisador.

Fechando o ciclo da água

Segundo ele, no futuro, as plantas de tratamento de esgotos deverão se transformar em plantas de reprocessamento, capazes de produzir água adequada para reúso, fechando o ciclo de uso da água pelas indústrias e pelas residências.

Mas, se o produto principal será água para consumo, essas plantas de reprocessamento tornarão possível a recuperação de fertilizantes, principalmente dos fosfatos, e a conversão da poluição orgânica em energia.

"Veja o caso das águas servidas no mundo em desenvolvimento, por exemplo. Se considerarmos um percentual de recuperação da energia química de 50%, a energia que você pode gerar a partir dos rejeitos humanos pode chegar a 200 Watts por hora por pessoa. Pode não parecer muito, mas isto seria suficiente para iluminar os bairros pobres da África durante toda a noite," disse van Lier.

Ferti-irrigação da agricultura

Plantas industriais de tratamento de esgotos também poderiam ser de grande valia para o que ele chama de ferti-irrigação da agricultura em áreas secas: "Uma cidade com 1 milhão de habitantes, com um consumo médio de 100 litros por habitante por dia pode teoricamente irrigar e fertilizar entre 1.500 e 2.000 hectares de plantações, dando um destino adequado para os nutrientes dissolvidos nas águas servidas. As áreas agrícolas ainda funcionariam como uma espécie de filtro de areia para purificar a água em sua reinserção no meio ambiente."

O pesquisador concorda que ainda há um longo caminho até que se chegue a uma realidade de total reciclagem das águas servidas.

Para isso, diz ele, é preciso começar pelas cidades menos desenvolvidas, evitando que elas adotem o "estilo ocidental" de descarte das águas servidas, em vez disso criando sistemas de circuito fechado nos quais a reciclagem da água pode ser feita pela própria cidade e pelos cinturões verdes em seus entornos.

Fonte: Inovação Tecnológica

Porcelana que iria para o lixo vira argamassa para construção civil

O Brasil produz 30 mil toneladas anuais de isoladores elétricos de porcelana de alta e baixa tensão para distribuição de energia - equipamento utilizado como isolante de eletricidade em postes de iluminação, usinas hidrelétricas e, até mesmo em residências.

Deste montante, 75% são destinados às substituições das peças que perdem a sua função isolante. Isto significa que 22.500 toneladas de isolantes velhos são descartadas todos os anos.

Reciclagem do metal e da porcelana

Não há problemas com o corpo metálico do isolador, que é reaproveitado e reciclado. Mas a parte de porcelana é descartada de forma absolutamente inadequada - em terrenos baldios e beiras de estrada, por exemplo.

Essa situação levou o engenheiro Marco Antonio Campos a realizar ensaios que permitiram adicionar o resíduo da porcelana que seria descartado na natureza em misturas que resultaram em novos tipos de concreto e argamassa.

Os experimentos deram certo. Campos obteve um material vantajoso do ponto de vista de resistência e economia. O trabalho foi feito na Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Unicamp, orientado pela professora Ana Elisabete P. G. A. Jacintho.

Areia e brita recicladas

O processo de transformação é relativamente simples do ponto de vista metodológico. A moagem do resíduo da porcelana foi feita de forma a gerar tanto a areia grossa - ou agregado miúdo na linguagem técnica - e brita 1 ou agregado graúdo.

Tanto a areia quanto a brita permitiram resultados com granulometria similar à utilizada tradicionalmente na construção civil. Por sinal, a areia feita de resíduo de porcelana foi o material que obteve melhor desempenho nos ensaios em laboratório.

Já os testes de substituição foram etapas complexas, pois demandaram muitos dias de experimentos para estabelecer comparativos. O engenheiro testou a areia e a brita com substituições nas classes de 25%, 50%, 75% e 100% e fez os ensaios após três, sete e 28 dias. "Estas comparações entre os dias e porcentagens de material eram necessárias para conhecer o desempenho do material em várias formulações diferentes", esclarece Campos.

Testes de resistência e compressão

O ensaio de resistência mecânica de compressão simples compreende a medição da capacidade que o material tem de suportar a pressão.

Já o teste de absorção da água visa medir o quanto de água o concreto ou argamassa absorve, pois quanto menor a capacidade de água, menor o consumo de cimento na mistura.

"Os resultados foram similares às misturas feitas com materiais tradicionais e, em alguns casos, foram até superiores. A única questão foi o endurecimento do concreto ocorrer de forma mais rápida. Mas, isso foi perfeitamente contornado com o acréscimo de aditivos", explica.

Menos cimento no concreto

Uma das vantagens econômicas também tem a ver com os testes de absorção da água. Os resultados apontaram que o material não absorve a água, o que significa a diminuição do consumo de cimento para produção do concreto. Ou seja, possibilita uma economia substancial de material para a composição.

Segundo Campos, as análises demonstraram que a proposta é perfeitamente viável. Ele lembra que a porcelana branca - matéria-prima dos isoladores - são altamente resistentes devido às temperaturas elevadas a que é submetida - em geral, até dois mil graus.

Punição a crime ambiental fica para 2012

As punições previstas no decreto de crimes ambientais, que passaria a vigorar amanhã, serão adiadas até abril de 2012, apurou o Valor. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou ontem um novo decreto para permitir a adequação dos produtores rurais às exigências ambientais previstas no Código Florestal Brasileiro, em vigor desde 1965.

O novo decreto, informou um ministro com acesso ao texto, prevê "moratória" de dois anos, até dezembro de 2011, aos produtores rurais que não recuperarem as áreas de preservação permanente (APPs) e de reservas legais. Depois disso, se sofrer alguma multa de fiscais ambientais, o infrator terá prazo adicional de mais quatro meses para aderir ao programa de regularização ambiental e anular a punição.

O governo batizou os próximos 18 meses de "período de educação ambiental", cujo principal instrumento será o "Mais Ambiente", que oferecerá alternativas subsidiadas de regularização das áreas de preservação obrigatória. Nesse prazo, nenhum produtor poderá ser notificado por descumprir as normas legais. No segundo semestre de 2011, caso seja notificado, o produtor ainda poderá apresentar um projeto de recomposição das áreas. Dessa forma, a notificação será automaticamente cancelada. A partir de 2012, haverá uma nova oportunidade aos produtores. Se nada for feito até lá, ainda será possível apresentar, até abril, um projeto de recomposição das APPs e das reservas legais, aderindo ao "Mais Ambiente" e livrando-se das punições.

O governo também decidiu criar um comitê gestor para fiscalizar a adesão ao programa. O colegiado será composto por representantes dos ministério do Meio Ambiente, da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário, além de representantes da agricultura empresarial, de agricultores familiares e da Embrapa.

Os demais pontos em debate na reforma do Código Florestal ainda não foram concluídos pelo grupo de trabalho coordenado pela Casa Civil. Na proposta, que deve ser enviada ao Congresso, estão a legislação para a compensação das reservas legais em bacias hidrográficas adjacentes, a consolidação de áreas de plantio de café, maçã e uva em APPs situadas em encostas e topos de morro, além da permissão para soma de APPs a áreas de reserva legal.

A nova regra ajudará os produtores. O Decreto 6.514, publicado em julho de 2008 e prorrogado para 11 de dezembro deste ano, era bastante rigoroso. O texto prevê multas de até R$ 50 milhões, apreensão de bens e produção, demolição e embargo de obras irregulares.

Em auxílio adicional aos produtores, o Congresso aprovou ontem vários projetos de um minipacote ambiental e fundiário. No Senado, a Comissão de Constituição e Justiça elevou a pena de prisão a invasores de terras situadas em áreas de preservação públicas (parques nacionais) e privadas (reserva legal). Em decisão terminativa, sem necessidade de passar pelo plenário, os senadores aumentaram a pena de seis meses para até três anos de detenção, além de manterem as penalidades adicionais previstas para crimes ambientais.

A medida atende a uma antiga reivindicação da bancada ruralista pela criação de mecanismos mais duros para inibir invasões de terras por militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Autor do projeto, o senador Gilberto Göellner (DEM-MT) afirma que o aumento da pena dará mais tranquilidade e segurança jurídica à produção agropecuária nacional. "É o fim do esbulho possessório", comemorou Göellner, em referência ao crime de invasão violenta da propriedade. O projeto também deve ampliar a punição à grilagem de terras públicas no país. "Esse projeto vai ser um ponto de inibição para dessa prática na Amazônia", disse o relator, Renato Casagrande (PSB-ES), que obteve apoio do senador João Pedro (PT-AM).

Na Câmara, os deputados da Comissão de Meio Ambiente aprovaram um projeto de lei para obrigar o governo a reservar, antes da criação de novas unidades de conservação, recursos suficientes para quitar a desapropriações de terras privadas. A proposta, patrocinada pelos ruralistas Ernandes Amorim (PTB-RO) e Cezar Silvestri (PPS-PR), enfrentou a oposição do PT, mas obteve apoio dos ambientalistas. O deputado Sarney Filho (PV-MA) defendeu o projeto como uma medida de "segurança agrária". A ofensiva do desmatamento e ameaça à biodiversidade, segundo ele, cederam espaço a outras prioridades. "Houve avanços. Agora, é possível uma adequação à situação contemporânea do país", disse.

Os deputados aprovaram, ainda, projeto que autoriza a agregação ao preço da indenização de cada terra desapropriada o valor dos chamados "serviços ambientais" prestados pela cobertura vegetal em APPs e reserva legal. Os deputados também aprovaram a destinação mínima de 10% das multas aplicadas por desmatamento ilegal na recuperação da área atingida com espécies nativas.

Link: http://www.valoronline.com.br/

Pneus com nanotecnologia diminuem consumo de combustível


Quando se fala em economia de combustível, é natural que o consumidor lembre-se do motor do carro - de fato, os carros de mil cilindradas tornaram-se famosos e ganharam grandes fatias de mercado justamente pelos motores menores e, por decorrência, mais econômicos.

Mas quase ninguém se lembra dos pneus. Só que o atrito dos pneus contra o asfalto é um dos elementos fundamentais na determinação da economia de um veículo, sendo responsável por até 20% do consumo de combustível do carro.

Triângulo mágico

E será que é possível tornar os pneus mais eficientes?

A indústria tem tentado e, embora propostas para a fabricação de pneus mais "verdes" incluam até o uso da celulose, o fato é que os engenheiros têm estado em uma sinuca pelo chamado "triângulo mágico da tecnologia dos pneus": a diminuição do atrito do pneu com o solo sempre se dá à custa de uma ou das duas outras arestas do triângulo, a aderência e a durabilidade.

Mas novas pesquisas parecem estar rompendo com a rigidez desse triângulo, que se baseia nas propriedades dos materiais usados na fabricação dos pneus.

Os primeiros testes indicam que os novos pneus podem garantir um ganho adicional de até 1 quilômetro por litro de combustível.

Sílica precipitada

O primeiro desafio ao "triângulo mágico" veio com a adição da sílica em substituição ao negro de fumo.

A adição da sílica precipitada permitiu uma diminuição na resistência à rolagem de até 30%, uma inovação lançada pela empresa francesa Michelin, ainda que à custa de uma perda na resistência à abrasão.

Hoje, mais de 20 anos depois, a indústria mundial de pneus já utiliza quase 500.000 toneladas anuais de sílica precipitada.

Além da sílica, que funciona como "carga", ou material de preenchimento, um pneu contém ainda óleos e outros aditivos, incorporados em uma matriz de borracha de polibudatieno e estireno-butadieno. Todos esses componentes são interconectados por colantes, os organossilanos, e agregados por meio de pressão mecânica e por um processo chamado vulcanização.

Pneus com nanotecnologia

Com a nanotecnologia, os engenheiros descobriram que materiais manipulados em nanoescala podem ajudar a criar uma nova geração de pneus "verdes" que propiciarão economia de combustível sem sacrificar a segurança e a durabilidade.

Os novos materiais, que estão sendo testados para uso na fabricação de uma nova geração de pneus mais "verdes", incluem um nanogel - um gel contendo nanopartículas - que aumenta a resistência à abrasão, a aderência e a durabilidade dos pneus.

As nanopartículas, com cerca de 50 nanômetros de diâmetro, permitem uma conexão mais precisa entre os diversos elementos que entram na composição dos pneus, sobretudo a sílica e os silanos.

E, para enfrentar o eterno problema dos pneus mal calibrados - uma das grandes fontes de consumo excessivo de combustível pelos carros - os engenheiros estão desenvolvendo uma nova resina capaz de manter o ar no interior dos pneus por mais tempo.

Maldição do triângulo

A nanotecnologia, com a sua capacidade de lidar com partículas cada vez menores, está permitindo ainda que os fabricantes otimizem a deposição da sílica, obtendo ganhos sem precisar alterar radicalmente os processos produtivos.

Já os novos nanomateriais são uma novidade total para a indústria. Eles ainda estão sendo testados por alguns fabricantes e é cedo para afirmar se passarão nos testes da maldição do "triângulo mágico" quando enfrentarem os testes definitivos das estradas.


Fonte: Inovação Tecnológica - 02/12/2009

Barco solar do Projeto Grael estreia na Baía de Guanabara


O barco solar Peixe Galo, do Projeto Grael (www.projetograel.org.br), foi apresentado na manhã desta sexta-feira, em Niterói. O catamarã, movido a energia solar, foi pela primeira vez para as águas da Baía de Guanabara. Axel Grael, presidente do Instituto Rumo Náutico, fez um test drive para conferir a performance do barco.

“O barco é ágil, veloz, navega levemente sobre a água e sem qualquer ruido. Estando a bordo, tem-se a certeza que no futuro todos os barcos serão assim ou à vela. Essa tecnologia tem tudo para substituir, com vantagens, os motores convencionais, cujas emissões contribuem para as mudanças climáticas. Dá muito orgulho ver que o Projeto Grael ajuda a promover essa transformação”, revelou Axel.

O barco foi construído pelos próprios alunos do Projeto Grael, auxiliados por um professor. Com o Peixe Galo, a equipe conquistou recentemente o segundo lugar no Desafio Solar 2009, em Paraty. A prova foi uma das etapas para qualificar as equipes para um campeonato mundial de barcos movidos à energia solar, que será na Holanda, em 2010.

De acordo com Cosme Aristides, assessor de tecnologia e inovação, já estão sendo programadas pelo menos três competições para o ano que vem, com eventos de menor porte e um grande desafio final. O barco tem ainda a utilidade de, como energia limpa, servir de coletor de resíduos flutuantes na Baía de Guanabara.

Na ultima reunião sobre o Desafio Solar 2010, foi proposto por Fred Hoffmann, coordenador da Equipe Peixe Galo e dos cursos profissionalizantes do Projeto Grael, que uma das competições seja realizada no Clube Naval Charitas, em Niterói, sob coordenação do Projeto Grael, já no 1º semestre de 2010.


Saiba mais sobre o barco solar do Projeto Grael

Um barco modelo catamarã (com dois cascos) equipado com um motor elétrico alimentado por seis painéis solares. Estes estão associados a um banco de duas baterias que são carregadas quando o barco está parado ou em regime de insolação, que gere energia além da potência do motor. Assim, podem suprir a demanda do motor em caso de tempo ruim ou nublado. Sete pessoas, entre alunos e professores, se envolveram na construção do barco, que levou menos de um mês para ficar pronto. O Desafio Solar aconteceu em outubro.

Vem aí o marketing ambiental viral

Campanha lançada pela Volkswagen na Europa defende a ideia de que as pessoas podem se divertir ao adotar práticas elementares de sustentabilidade
Por: Redação de AMANHÃ

Está dando o que falar a nova campanha de marketing "ambiental-viral" da Volkswagen, lançada na Europa com o título "The Fun Theory" - ou Teoria da Diversão. Desde setembro, a montadora vem divulgando uma série de vídeos que sustentam uma tese curiosa: a de que a diversão pode ser usada para convencer as pessoas a adotar hábitos como separar o lixo, economizar energia, etc.

Um dos vídeos, por exemplo, apresenta um coletor de garrafas para reciclagem que foi transformado em fliperama. Equipado com luzes, sensores e visor digital, o aparelho interage com o público e confere pontos a quem insere as garrafas nos compartimentos corretos. Só no primeiro dia, o coletor foi utilizado mais de 100 vezes em uma das ruas de Berlim - até então, raramente era usado mais do que duas vezes por dia. Os vídeos com as ideias podem ser assistidos em www.thefuntheory.com.

Fonte: ecoação