Corrupção Mundial: Brasil ocupa 69ª posição no ranking

Foto: Ilustração/Google

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Melhora no ranking da Transparência Internacional em relação ao ano passado foi causada pela piora de outros países

O relatório anual da ONG Transparência Internacional, divulgado nesta terça-feira (26), indica que a percepção de corrupção no setor público do Brasil se manteve inalterada desde o ano passado, embora o país tenha subido em um ranking sobre o tema.

A pontuação dada ao país no relatório permaneceu a mesma de 2009: 3,7 numa escala de zero a dez, em que dez indica que os servidores são percebidos pela população como pouco corruptos e zero corresponde à percepção de corrupção disseminada.

O Brasil ocupava no ano passado o 75º lugar entre 180 países no Ranking de Percepção da Corrupção da Transparência Internacional. Na lista deste ano, em que foram relacionados apenas 178 países, o Brasil ocupa a 69ª posição, juntamente com Cuba, Montenegro e Romênia. Dinamarca, Nova Zelândia e Cingapura, dividem a primeira colocação, com 9,3 pontos.

O ranking da TI mede a percepção de corrupção nos setores públicos dos países, a partir de avaliações de fontes como fundações, ONGs, centros de estudos e bancos de desenvolvimento.

Piora em outros países
A subida do Brasil no ranking seria apenas um reflexo da deterioração de outros países e não deve ser interpretada como um avanço do país, explicou Alejandro Salas, diretor regional para as Américas da Transparência Internacional.

A pontuação (3,7) mostra que não houve melhora ou piora no Brasil e, assim como em outros países, reflete contradições entre modernizações e práticas antigas, opinou Salas.

Em alguns setores, temos sofisticados sistemas de compras públicas eletrônicas, que reduzem as oportunidades de corrupção, e sinais importantes como a lei da Ficha Limpa. Por outro lado, em muitos espaços de poder temos esquemas de compras de voto e nepotismo.

Ainda que a metodologia da Transparência Internacional não permita observar se houve mudanças radicais na percepção da corrupção no mundo como um todo, é possível notar quais países avançaram e quais deram sinais de retrocesso. Salas cita o Chile, país sul-americano mais bem colocado no ranking, como exemplo positivo: subiu de 6,7 pontos em 2009 para 7,2.

O motivo é que no Chile há a percepção de autonomia da Justiça e de uma polícia livre de corrupção, diz o diretor, citando também uma recente lei chilena que permite o acesso de cidadãos a informações de contas e contratações públicas.

Os Estados Unidos, por outro lado, são exemplo de retrocesso: perderam pontos e posições no ranking, em mais um desdobramento da crise em seu sistema financeiro.

Os Estados Unidos sofreram uma queda importante. É um efeito dos escândalos financeiros, como o de Bernard Madoff, que mostraram ao mundo falta de transparência (no sistema). Por outro lado, medidas positivas, como a abertura de contas públicas promovida por Barack Obama, têm efeito negativo sobre a percepção da corrupção no curto prazo, justamente por colocar a corrupção em evidência.

Mudanças individuais
Dos 178 países avaliados no ranking de 2010 da TI, a vasta maioria (75%) não obteve nota superior a 5. Os resultados mostram que são necessários esforços significativamente maiores para fortalecer a governança no mundo, disse em comunicado Huguette Labelle, presidente da Transparência Internacional.

Salas opina que melhoras no panorama global dependem de mudanças individuais. Em muitos países os indivíduos tendem a se ver como vítimas do sistema. Mas o indivíduo pode ser proativo e sair do ciclo da corrupção. Enquanto só esperarmos grandes mudanças por parte de governos, teremos essa pontuação baixa na maioria dos países.

A percepção de corrupção é maior em países instáveis e com um histórico de conflitos, como Iraque (apenas 1,5 ponto no ranking) Afeganistão (1,4), Mianmar (1,4) e Somália (1,1, última colocada).

O Haiti configura uma exceção: obteve melhora no ranking (de 1,8 ponto em 2009 para 2,2 em 2010) apesar do terremoto que devastou o país em janeiro.

Para Salas, a percepção de corrupção pode ter diminuído no Haiti porque todas as atenções globais se voltaram para o país e para o dinheiro doado (após o tremor), e essa atenção desestimula ações corruptas

Nosso dinheiro ralo abaixo: Campanha eleitoral financiada com ‘dinheiro’ público é aprovada

Comissão de Reforma Política do Senado aprova financiamento público de campanha

Brasília/DF A Comissão de Reforma Política do Senado aprovou hoje (05), proposta de financiamento público para campanhas eleitorais. Por 12 votos a cinco, os senadores entenderam que as candidaturas recebam exclusivamente verbas públicas durante o período eleitoral, ficando vetado qualquer tipo de doação privada às campanhas.

O líder do PT no Senado, senador Humberto Costa (PE), disse que, com a instituição do voto em lista fechada, que já foi aprovado pela comissão, as campanhas ficarão mais baratas e poderão ser financiadas com o fundo partidário que existe hoje. Além disso, para o senador, o financiamento público trará mais transparência.

Quem financia campanha hoje? São empreiteiras de obras públicas, prestadores de serviços para o governo, bancos. Empresas que têm interesse no relacionamento com o setor público. Fica difícil garantir a isenção, afirmou Costa.

O líder também alegou que, atualmente, os candidatos que têm militância política e atuação social têm dificuldade em conseguir financiamento privado. Por outro lado, pessoas que nunca tiveram qualquer atuação política podem injetar dinheiro na campanha e nos partidos, e praticamente comprar um mandato.

A proposta que foi derrotada previa a manutenção do sistema atual, com financiamento público e privado. Entre os que defendem o modelo misto está o presidente da comissão, senador Francisco Dornelles (PP-RJ) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Eles alegam que é possível manter as doações privadas desde que seja estabelecido um teto para os doadores e para os candidatos.

A comissão discutiu, também, a candidatura avulsa na reunião de hoje, mas não houve consenso. Novas reuniões devem ocorrer amanhã (06) e na quinta-feira (07). O presidente da comissão quer deliberar ainda sobre fidelidade partidária, cláusula de desempenho e domicílio eleitoral. Dornelles espera concluir a apreciação da comissão sobre todos os temas previstos até o fim desta semana.

Nós vamos cumprir o prazo e apreciar todas as matérias para apresentar ao senador Sarney um relatório na quinta-feira, afirmou o presidente da comissão.

A expectativa de Dornelles é que até o fim deste mês um relatório detalhado possa ser apresentado e votado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Se o cronograma for mantido, um substitutivo do projeto estará pronto para ir a plenário no começo de maio. Até lá, novas emendas poderão ser propostas.

Nosso dinheiro ralo abaixo: Campanha eleitoral financiada com ‘dinheiro’ público é aprovada

Comissão de Reforma Política do Senado aprova financiamento público de campanha

Brasília/DF A Comissão de Reforma Política do Senado aprovou hoje (05), proposta de financiamento público para campanhas eleitorais. Por 12 votos a cinco, os senadores entenderam que as candidaturas recebam exclusivamente verbas públicas durante o período eleitoral, ficando vetado qualquer tipo de doação privada às campanhas.

O líder do PT no Senado, senador Humberto Costa (PE), disse que, com a instituição do voto em lista fechada, que já foi aprovado pela comissão, as campanhas ficarão mais baratas e poderão ser financiadas com o fundo partidário que existe hoje. Além disso, para o senador, o financiamento público trará mais transparência.

Quem financia campanha hoje? São empreiteiras de obras públicas, prestadores de serviços para o governo, bancos. Empresas que têm interesse no relacionamento com o setor público. Fica difícil garantir a isenção, afirmou Costa.

O líder também alegou que, atualmente, os candidatos que têm militância política e atuação social têm dificuldade em conseguir financiamento privado. Por outro lado, pessoas que nunca tiveram qualquer atuação política podem injetar dinheiro na campanha e nos partidos, e praticamente comprar um mandato.

A proposta que foi derrotada previa a manutenção do sistema atual, com financiamento público e privado. Entre os que defendem o modelo misto está o presidente da comissão, senador Francisco Dornelles (PP-RJ) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Eles alegam que é possível manter as doações privadas desde que seja estabelecido um teto para os doadores e para os candidatos.

A comissão discutiu, também, a candidatura avulsa na reunião de hoje, mas não houve consenso. Novas reuniões devem ocorrer amanhã (06) e na quinta-feira (07). O presidente da comissão quer deliberar ainda sobre fidelidade partidária, cláusula de desempenho e domicílio eleitoral. Dornelles espera concluir a apreciação da comissão sobre todos os temas previstos até o fim desta semana.

Nós vamos cumprir o prazo e apreciar todas as matérias para apresentar ao senador Sarney um relatório na quinta-feira, afirmou o presidente da comissão.

A expectativa de Dornelles é que até o fim deste mês um relatório detalhado possa ser apresentado e votado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Se o cronograma for mantido, um substitutivo do projeto estará pronto para ir a plenário no começo de maio. Até lá, novas emendas poderão ser propostas.

OS BENEFÍCIOS DAS SEMENTES DE CHIA

sementes de chia

As sementes de chia são um dos alimentos mais poderosos, funcionais e nutricionais do mundo, porque são uma excelente fonte de fibra, com antioxidantes e minerais, e a fonte vegetal conhecida mais rica em em ácidos gordos ómega 3. Ainda mais rica do que a Quinoa, por exemplo. Estas sementes são originárias da planta do deserto Salvia Hispanica, da família da menta, no sul do México. Há sementes cinzentas, castanhas, pretas e brancas. A variedade de sementes brancas é designada como Salba. Na Era Pré-Columbiana, as sementes de chia eram um componente das dietas aztecas e maias. A chia representava a ração de sobrevivência dos guerreiros aztecas. 2 colheres de sopa destas sementes conseguiam suster um guerreiro que marchava durante 24 horas. Os aztecas pagavam os seus impostos com estas sementes que eram, também, usadas como moeda.

Sugestão de utilização: pode espalhar as sementes inteiras ou moídas em cereais (eu utilizo nos corn-flakes logo de manhã, por exemplo), iogurtes, saladas, etc. Pode ainda moê-las e aidioná-las à farinha para fazer pão. Também pode usá-las como bebida fresca, colocando 2 colheres de chá de sementes de chia em 250 ml de água, mexendo e deixando repousar até criar um líquido ligeiramente gelatinoso. Como as sementes conseguem absorver várias vezes o seu peso de água formando uma espécie de gelatina são óptimas como substituto de ovo.

Em conclusão:

• A mais rica fonte de Ómega 3 e fibra na natureza

• Mais seis vezes cálcio do que o leite inteiro

• Mais três vezes ferro do que os espinafres

• Mais quinze vezes magnésio do que os bróculos

É adquirida em qualquer loja de produtos naturais ou em lojas de produtos para animais (estas sementes também são utilizadas como ração de pássaros, mas podem ser perfeitamente consumidas pelos humanos também).

Hoje em dia, estudos científicos provam que a chia proporciona grande número de nutrientes interessantes, de tal modo que esta semente mágica está a ser redescoberta pelos nutricionistas e está a ganhar rapidamente uma enorme popularidade, quer seja na alimentação humana ou na dos animais. Atualmente a chia é cultivada para fins comerciais no México, Argentina, Bolívia, Peru e Colômbia.

A chia pertence, exatamente como o psílio e a linhaça, às sementes mucilaginosas. Estas sementes são de facto ricas em mucopolis-sacarídeos e constituem uma excelente fonte de fibras alimentares solúveis e insolúveis. São os mucopolissacarídeos solúveis que formam um gel mucoso incolor à superfície das sementes, quando entram em contacto com a água. Quando se mete um punhado de sementes de chia num copo de água, constata-se que após alguns minutos o copo está cheio com um tipo de gel pectinoso. Estas mucilagens são benéficas para os intestinos. Em primeiro lugar podem fixar até 12 vezes o seu peso em água, o que faz que melhorem a qualidade e a consistência das fezes em caso de diarreia. Além disso estes mucopolissacarídeos constituem também uma camada de mucilagem na parede intestinal de tal modo que as bactérias patogênicas são travadas nos seus efeitos danificadores e que as mucosas do intestino possam recuperar mais depressa.

DIETA DO COCO:

A GORDURA QUE EMAGRECE

O QUE É O ÓLEO DE COCO EXTRA VIRGEM?

O óleo de coco extra virgem é um produto natural de origem vegetal da espécie Cocos Nucifera. É prensado a frio, não é submetido ao processo de refinamento e desodorização, sendo extraído a partir do leite de coco por processos físicos, passando pelas etapas de prensagem e filtração.

É um alimento complementar com inúmeras propriedades benéficas para a saúde, proporcionando fortalecimento do sistema imunológico, facilitando a digestão e a absorção de nutrientes. Quando submetido a altas temperaturas, o óleo de coco extra virgem não perde suas características nutricionais, sendo considerado um óleo estável. É também considerado o mais saudável para cozinhar, não apresentando gordura trans gerada pelo processo de hidrogenação, que está presente em todos os óleos de origem vegetal, como os de soja, canola, milho e até o de oliva, que é considerado o óleo mais saudável.

São encontradas diversas substâncias no óleo de coco, entre elas os ácidos graxos essenciais e o glicerol, que é importante para o organismo – com ele o corpo produz ácidos graxos saturados e insaturados de acordo com suas necessidades. O óleo de coco extravirgem apresenta um alto índice de ácido láurico, mirístico e caprílico, entre outros. Segundo a Dra. Mary Enig, especialista em gorduras, o ácido láurico é um ácido graxo de cadeia média, que é transformado em monolaurina no corpo humano. A monolaurina é antiviral, antibacteriana e destrói vírus revestidos de lipídeos e diferentes bactérias patogênicas, incluindo a Helicobacter Pylori.

O óleo de coco extra virgem não é um medicamento, e sim um alimento complementar coadjuvante na prevenção de diversas doenças. Por isso, deve ser consumido diariamente para que o organismo obtenha uma reserva de ácidos graxos, presentes no óleo de coco.

Segundo Dr. Bruce Fife, autor do livro The Coconut Oil Miracle, devem ser ingeridas de três a quatro colheres de sopa por dia. Mas, nas primeiras semanas, aconselhamos tomar uma colher de sopa antes do café da manhã, para que o organismo se adapte.

Febre nos Estados Unidos e na Inglaterra, a dieta do coco prome­te ser a grande vedete neste verão brasileiro. Alardeada como a sucessora das famosas dietas do Dr. Atkins e da South Beach, ela promete queimar até 5 quilos em três semanas. Isso porque o óleo da fruta seria capaz de estimular o metabolismo do organismo, gerando, assim, uma maior queima calórica, e ainda evitar o depósito de gor­dura no tecido, convertendo-a em energia. Beldades como Elizabeth Hurley e Kate Winslet garantem que estão conseguindo manter o cor­pinho enxuto graças à essa dieta. Usar a gordura de coco no preparo de alimentos não é novidade entre os brasileiros. Na época de nossas avós, ela já era muito utilizada com o nome de carioca. Com o tempo foi substituída pêlos óleos vegetais como os de soja, milho e algodão, em nome da nossa saúde. Acreditava-se que o óleo de coco, por ser gorduroso, era prejudicial à saúde. Mal se podia imaginar, que esse óleo antigo seria redimido e trazido de volta às mesas brasileiras.

A GORDURA QUE EMAGRECE

A dieta, em si, não difere muito das outras. A pessoa precisa ape­nas diminuir o consumo de carboidrato e incluir o óleo de coco na die­ta. "São três colheres da gordura ao dia — pura, derretida no preparo dos alimentos, no café-da-manhã (passada no pão). Fica a critério do paciente como ele vai usá-la, mas já é o suficiente para ele sentir os efeitos no organismo", diz o cardiologista e nutrólogo Sérgio Puppin, que está prestes a lançar o livro Coco, a gordura que salva-vidas, esti­mulado pelo sucesso internacional do livro The Coconuí Diet, da ame­ricana Cherie Calbom, que nem chegou às livrarias e já é considerado um best-seller mundial.

MAIS UMA

Se é mais uma dieta da moda, nós não sabemos. Isso só o tempo dirá. Com muitos adeptos e outros tantos críticos, o fato é que hoje já se sabe que o óleo de coco possui inúmeras vantagens nutricionais e que seu uso pode, sim, fazer bem à saúde."Ele melhora o sistema imunológico aumentando todas as defesas do organismo", explica a nutricionista Bia Rique, membro da equipe do cirurgião Ivo Pitanguy e representante oficial no Brasil da American Overseas Dietetic Association. Quem usa garante que seus benefícios são recompensadores. Além de auxiliar na perda de peso, tem potente ação imunológica, cura dermatites, reduz o colesterol e por aí vai. Isso porque o óleo extravirgem é retirado a frio do coco e consegue reproduzir natural­mente o ácido láurico, aquele encontrado no leite materno (o famoso colostro, que mata vermes, bactérias e combate as infecções). Outra vantagem é o seu armazenamento. O óleo de coco não fica rançoso e pode durar até três anos em condições estáveis. Insípido, inodoro, incolor e resistente à oxidação, um grama do produto fornece apro­ximadamente 5 kcal. Isso o torna muito mais prático para o uso culi­nário.

INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS

Porção de 13 ml (1 colher de sopa)

Quantidade por porção

%VD(*)

Valor energético

110 kcal = 462 kJ

6

Carboidratos

0g

0

Proteínas

0g

0

Gorduras Totais

12 g

22

Gorduras Saturadas

11,2 g

51

Gorduras Trans

0 g

0

Gorduras Monoinsaturadas

0,7g

**

Gorduras Poliinsaturadas

0,2 mg

**

Colesterol

0 mg

0

Fibra Alimentar

0 mg

0

Sódio

0 mg

0

OS BENEFÍCIOS DO ÓLEO DE COCO

O coco é um alimento subestimado na alimentação moderna. Trata-se primariamente de um alimento funcional. Alimentos funcionais são aqueles que promovem benefícios à saúde que vão além da simples função nutritiva. É exatamente o que o coco e seus produtos (coco desidratado e óleo de coco) são.

Como alimentos funcionais, eles provêem energia e matéria-prima para a construção de ácidos graxos que possuem ação antimicrobiana no organismo humano. Aproximadamente 50% da gordura do coco é composta pelo ácido láurico, um ácido graxo de cadeia média que, no corpo humano, é transformado em monolaurina, um monoglicerídeo que possui ação anti-viral, anti-bacteriana e anti-protozoária, usado pelo organismo para destruir a camada lipídica de vários microorganismos como HIV, herpes, citomegalovirus, influenza, Helicobacter pylori, Listeria monocytogenes, Staphylococcus aureus, Streptococcus agalactiae, estreptococos dos grupos A, F e G, Cândida albicans, Chlamydia, Neisseria ghonorreae, Giárdia, entre outros. Por outro lado, a monolaurina parece não exercer nenhum efeito sobre as bactérias colonizadoras do intestino, apenas em bactérias potencialmente patogênicas.

Seis a 7% dos ácidos graxos do coco são compostos pelo ácido cáprico, também transformado no organismo humano, a monocaprina, e também com propriedades antimicrobianas contra HIV, Chlamydia e herpes.

A gordura do coco leva à normalização dos lipídeos (gorduras) corporais, protege o fígado dos efeitos do álcool e aumenta a resposta imunitária contra fungos, bactérias e protozoários; também se mostrou benéfica no combate aos fatores de risco para doenças cardíacas. Uma dieta rica em óleo de coco não aumenta o colesterol e nem o risco de mortalidade ou morbidade por doença coronariana, uma vez que, tem a propriedade de aumentar a fração HDL do colesterol (“colesterol bom”).

O óleo do coco extra virgem é livre de gordura trans e possui alto teor de ácidos graxos de cadeia média (ácido láurico), idênticos aos encontrados no leite humano.Além do mais, reduz o risco de doença cardíaca e coronariana, reduz o risco de câncer, regulariza o ritmo intestinal, ajuda a controlar o diabetes, aumenta os níveis de energia, melhora a digestão e absorção de nutrientes, aumenta o metabolismo, ajuda na perda de peso (ação “fat burner”), ajuda a prevenir a osteoporose, mantém a pele macia e previne o envelhecimento precoce.

Outros óleos vegetais são compostos basicamente de ácidos graxos de cadeia longa e armazenados no organismo como gordura corporal, ao contrário do óleo de coco, naturalmente usado como energia para o metabolismo.

Dr. Arnoldo Velloso
Neurologista, Geriatra e Nutrólogo - CRMDF 211

Dr. Arnoldo Velloso é médico pós-graduado em neuro-anatomia, neuroquímica de doenças hereditárias e neuropatologia na Universidade Albercht-Ludwig de Freiburg, Alemanha. Professor fundador da Clínica Neurológica da Faculdade de Medicina da Universidade da Paraíba. Participou de cursos de Fitoterapia realizado em Baden-Baden, Alemanha, de Homeopatia aplicada ao câncer e de Homotoxicologia, de Eletroacupunctura aplicada à Homeopatia e à Homotoxicologia. Incluído entre os 100 profissionais da saúde de 2006 (Top 100 Health Professionals) pelo International Biographical Centre, Cambridge, Inglaterra, está à frente da Clínica Nutricional, e têm promovido trabalhos de prevenção e promoção da saúde por meio de Terapias Ortomoleculares e Anti-envelhecimento, agregando sua vasta experiência como Neurologista, Geriatra e Nutrólogo.

· O óleo de coco extra virgem é um tipo de gordura que o corpo não converte em gordura corporal nem em placas no interior das artérias.

· A ingestão do oléo de coco bloqueia o sistema enzimático que converte os carboidratos em gordura corporal. Os ácidos graxos provenientes do oleo de coco sâo a fonte preferida de combustível para as fibras musculares vermelhas durante o periodo de exercícios de moderada intensidade.

· Recomendação diária: 10 a 20 gramas dia

12/11/2011 06h26 - Atualizado em 12/11/2011 08h59

Da película ao chip eletrônico: a formação da imagem fotográfica

Tecnologia acelerou o processo, permitindo agilidade e versatilidade

O processo de armazenamento e registro da imagem mudou completamente desde a criação da câmera digital. A captura da imagem passou da película ao chip eletrônico e, sua revelação do processo químico para a impressão digital. Professor de fotojornalismo do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio, Weiler Finamore Filho, explica que a diferença na formação da imagem digital será de acordo com o meio em que ela é registrada, já que a incidência da luz é a mesma.

Weiler é professor de fotojornalismo da PUC-Rio (Foto: Camille Valbusa)Weiler é professor de fotojornalismo da PUC-Rio
(Foto: Camille Valbusa)

Na câmera digital, a imagem é formada a partir de um sensor do tipo CCD, dispositivo responsável pelo registro da imagem. Esse dispositivo consiste em um chip eletrônico composto por milhões de nano células sensíveis à intensidade da luz, que incide no momento em que batemos a foto. Finamore explica que a partir disso, cada célula através do software da máquina, gera um identificador numérico (digital) que salva eletronicamente as variações de luz capturadas. Cada pixel será responsável por reproduzir essas nuances e, o conjunto de pixels forma a imagem. “Os megapixels são na verdade o conjunto de todas essas nanocélulas organizadas e construídas no sensor das máquinas”, diz Finamore.

Outra novidade no digital é o ISO, ou a conhecida ASA, que é a sensibilidade do filme usado em câmeras analógicas. De acordo com a luminosidade do ambiente que o fotógrafo vai fotografar ele coloca um filme mais sensível (ISO mais alto) ou um que precise de menos luz (ISO baixo). Finamore ressalta que o ISO no digital se transforma em um terceiro recurso importante, além do diafragma e velocidade do obturador. “Você pode controlar o ISO da máquina a hora que quiser, na película era fixo por filme”, pontua o professor.

O tipo de lente, quantidade de megapixels, sensor e a própria câmera vão definir a qualidade da fotografia. Finamore ressalta que ainda há o debate entre fotógrafos quanto a qualidade da imagem no digital. O professor ressalta que na câmera digital, a luz e todas suas nuances sofrem um processamento eletrônico antes da formação da imagem. “A foto dependerá de cada tecnologia ou qualidade da câmera. Já no analógico, o processo de formação é químico e mecânico”, defende o professor, um amante da fotografia analógica que não deixou de usar sua Nikon de 1968.

Rudy Trindade em cobertura de jogo  (Foto: Divulgação/ Carlos Moraes)Rudy Trindade em cobertura de jogo
(Foto: Divulgação/ Carlos Moraes)

Para o fotógrafo Rudy Trindade, que trabalha diariamente com fotografia, o digital lhe oferece velocidade, facilidade de ajustes e garantia de fazer a foto certa. “Permite refazer imediatamente a foto se você não gostou do resultado”, afirma Rudy. O fotógrafo diz que não tem opção, pois o mercado jornalístico não comporta espera e, a premência de resultados é grande. “Por tudo que o mundo globalizado precisa é raro utilizar filmes”, declara.

Finamore concorda que a fotografia digital facilita em todos os sentidos no que diz respeito ao fotojornalismo. “Versatilidade, agilidade e praticidade são filhas destes tempos modernos”, brinca. Além disso, o baixo custo de manutenção do digital é outro atrativo. Rudy diz que o digital permite que mais pessoas tenham acesso a fotografia, mas, para ele, a profissão não perde com isso. “O olhar e a técnica continuam sendo os fatores mais importantes”, declara.

O professor acredita que esse debate é um fator positivo, pois a fotografia sai sempre ganhando. “Se existe o melhor significa que analógico ou digital evoluíram”, diz. E mesmo que esse debate não exista, para Finamore, ainda temos então duas opções de tecnologia para fazer o que os fotógrafos fazem de melhor: “Capturar olhares distintos de uma mesma realidade em que todos estão inseridos”, declara.

Ipea mostra que consumo de energia da indústria é ineficiente

abril 20th, 2011 by Anna AlbuquerqueLeave a reply »

Alguns setores da indústria brasileira estão gastando cada vez mais energia para produzir a mesma quantidade de reais. A constatação foi feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e consta do estudo Sustentabilidade Ambiental no Brasil: Biodiversidade, Economia e Bem-Estar Humano, divulgado hoje. O relatório mostra que a indústria nacional anda no sentido oposto ao desejável, que é perseguido pela maioria das indústrias mundiais: produzir mais sem aumentar o consumo de energia.

- Alguns ramos do setor industrial, em especial ferro-gusa, minerais não metálicos, aço, papel celulose e, em menor intensidade, indústria química, estão gastando mais energia para produzir a mesma quantidade de reais. Ou seja, a intensidade energética deles tem aumentado, quando no mundo todo ela tem sido reduzida – disse o técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea Gesmar Rosa Santos.

De acordo com o pesquisador, como o setor industrial demanda 35% da geração de energia nacional, “acabamos demandando mais energia, mais produção de energia e mais investimento em geração de energia, em vez de economizarmos e de termos uma maior eficiência energética”.

A solução, segundo ele, é investir em processos industriais, inovação tecnológica, substituição de equipamentos por modelos mais eficientes e, ainda, combinar isso com a oferta de produtos menos intensivos em energia. Esse tipo de preocupação, afirma Gesmar, já faz parte das grandes indústrias brasileiras mas, no geral, “a coisa ainda está no início” entre as demais. “AConfederação Nacional da Indústria (CNI) já se mostrou bastante interessada nessa questão, bem como a Eletrobras. Há também linhas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disponibilizando recursos para que as empresas façam essa modernização, para que economizem energia”, disse o pesquisador.