


Elas são silenciosas, práticas, econômicas, não emitem nenhum gás poluente na atmosfera e garantem o transporte rápido e cômodo para qualquer lugar. Esses motivos têm ajudado a popularizar as bicicletas elétricas em todo o mundo, inclusive no Brasil.
A preocupação com o aquecimento global, o alto preço dos combustíveis e os benefícios de tempo e saúde proporcionados pelas bicicletas estão ajudando a impulsionar as vendas desses modelos.
"Houve uma transformação em relação ao uso da bicicleta. Ela não é mais apenas um acessório de lazer e passou a ser considerada um meio de transporte, um conceito que já existe há muito tempo nos países nórdicos", afirmou o diretor comercial da Peugeot, Michael Expert.
Esses modelos funcionam como bikes comuns, com a diferença de possuírem um motor elétrico que ajuda o ciclista em situações adversas, como subir ladeiras, e a manterem um ritmo eficiente sem fazer muito esforço. Idosos e pessoas com dificuldades de locomoção também apostam na escolha para se transportar de forma fácil, sustentável e rápida.
Geralmente uma carga de seis a oito horas é o suficiente para rodar até 70 km sem suar. Esses veículos não costumam passar dos 35 km/h e são considerados ideias para deslocamentos curtos, como uma ida ao mercado, à escola ou ao trabalho.
A princípio a velocidade pode parecer baixa, mas é o suficiente para tornar a bicicleta o veículo mais rápido em horários de pico. O ultimo desafio Intermodal, realizado em diversas capitais brasileiras em outubro de 2009, mostrou que a bike é mais rápida até que o helicóptero nos horários mais críticos do trânsito.
A Peugeot pode começar, em breve, a comercialização de sua elétrica no Brasil
Tendência mundial
E se a onda das bicicletas elétricas está chegando agora ao Brasil, em outras partes do mundo, como na China e na Europa, a ideia já existe há anos. Países como a França já possuem cerca de 25 mil bicicletas elétricas e na Holanda, a frota já chega a 200 mil.
Para justificar números tão altos, fatores como tradição do uso de bicicletas como meio de transporte e maior oferta de marcas contribuem. Políticas públicas de incentivo ao uso desses veículos também têm ajudado a impulsionar as vendas e popularizar as bikes elétricas.
Em Paris, por exemplo, já existem quase 400 quilômetros de ciclovias e a prefeitura prevê construir mais 200 até 2013. A prefeitura ainda criou um bônus que reembolsa 25% do valor do modelo (o teto do incentivo é de € 400) e já estão sendo feito estudos para ampliar o benefício para todo o país.
Bicicletas elétricas no Brasil
Por aqui é difícil encontrar incentivos como esses. A carência de ciclovias e os preços altos (uma bike como essas chega a custar quase R$ 3 mil aqui no Brasil) tornam a popularização das bicicletas elétricas ainda mais difícil.
A Ecobike também está disponível aos compradores brasileiros
Ainda assim, iniciativas surgem a todo o momento e possibilitam aos interessados algumas alternativas para adotar as elétricas como veículos oficiais. Empresas como a Big Bikes, Ecobikes e Porto Seguro já disponibilizam bicicletas elétricas para compra em diversas partes do país.
Os preços variam entre R$ 1.999,00 e R$ 2.990,00 e alguns modelos possuem itens como banco de carona, bagageiros e baús, travas anti-furto e até seguro contra roubo. Os apaixonados por bikes ainda podem aguardar o modelo da Peugeot, que pode chegar em breve ao Brasil.
A montadora, que já comercializa a Grand-Bi desde 2009, confirmou os planos de vender a bicicleta aqui no país, mas não informou quando isso irá acontecer. Por enquanto, a elétrica é vendida a € 2.290 em toda a rede de concessionárias Peugeot na Europa.
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